quinta-feira, 29 de julho de 2010

o bem amado - de guel arraes

...por falta de um defunto, o prefeito odorico paraguaçu não consegue inaugurar a sua maior realização, o cemitério municipal de sucupira... peça teatral nos anos sessenta, novela global nos anos setenta, série de televisão nos anos oitenta e longa metragem em 2010... períodos históricos dos mais distintos e as próprias peculiaridades de cada tipo de expressão artística apenas comprovam como a obra de dias gomes é atemporal... e com mais ou menos êxito, a crítica a política e aos políticos funcionam... até no novo filme de guel arraes, que mesmo longe de ser fantástico, é divertido (apesar de concordar que os saltos no tempo, o didatismo no roteiro e a participação de caetano veloso na trilha sonora, prejudicaram o resultado final da produção)... mas infelizmente o que venho lendo na maior parte da crítica especializada é uma comparação idiota entre o filme e suas outras versões, principalmente a novela... ao invés de comparar o nanini com o gracindo ou isso com aquilo, seria melhor ater-se ao que funciona ou não, o que ficou bom ou ruim... portanto, é necessário deixar todo o saudosismo do lado de fora do cinema e é preciso estar bem claro que essa é uma nova versão, com novos atores e realizada em um novo tempo (!).

Um comentário:

Rebecca disse...

Apareceuuuuuuuu!
Estou preocupada com você...praticamente uma semana sem nenhum post e mitibiribas de email!
Como você esta?
Beijos