sábado, 26 de setembro de 2009

a partida - de yôjiro takita

...um violoncelista que perde o emprego em uma orquestra de tóquio, decide voltar para o interior, onde arruma um trabalho de preparar mortos para os seus funerais... e o oscar de melhor filme estrangeiro foi para um longa japonês depois de um espaço de tempo de cinquenta e três anos... o país oriental que já havia sido premiado em 1952 por "rashomon", em 1955 por "as portas do inferno" e em 1956 por "samurai", voltou a levar a cobiçada estatueta dourada para filme "em língua não-inglesa" com o belíssimo trabalho "a partida"... e olha que a disputa incluía os peso pesados "entre os muros da escola", "valsa com bashir", "o grupo baader meinhof" e "revanche"... o japão seguiu a cartilha certinha para ganhar um oscar... não, não é um filme sobre judeus, é uma história universal emocionante, com uma grande e bela mensagem para reflexão, trilha sonora espetacular e lágrimas, muitas lágrimas... merecido ou não, a obra japonesa tem muita qualidade... tirando as cenas do músico tocando ao ar livre com o pôr-do-sol ao fundo, que parecem ter saído de um dos dvds do "andré rieu"... tudo está em seu perfeito e devido lugar.

3 comentários:

Anônimo disse...

"tirando as cenas do músico tocando ao ar livre com o pôr-do-sol ao fundo, que parecem ter saído de um dvd do 'andré rieu' haha, concordo.

realmente fizeram um filme para ganhar um Oscar.

pessoalmente, apesar de lindo e da trilha sonora ser linda (sou super-fã do compositor), teve algumas vezes que achei sentimentalóide DEMAIS, principalmente no final. Isso me irrita bastante, ainda mais quando vejo os outros filmes japoneses que ganharam.
Mas ainda bem que essas cenas não tiram o mérito do filme :)

m.feitoza disse...

...é não tiram o mérito mesmo. o filme é ótimo apesar dos pesares.

Anônimo disse...

andré rieu, ahahahhahuaahuuaa!